8 de out. de 2008

GNOME

"DEVIDO A FASE ELEITORAL PIPE E GHETTI ESTAVAM FAZENDO CAMPANHA PARA O SR. SYD BARRET....."

Eu vou contar uma história sobre um homenzinho, se eu puder. Um gnomo chamado Grimbled Gromble. E pequenos gnomos ficavam em seus lares. Comendo, dormindo, bebendo o seu vinho.
Ele vestia uma túnica escarlate e uma touca azul-esverdeada, que lhe ficava muito bem. Ele teve uma grande aventura. No meio da grama, ar puro finalmente. Bebendo vinho, jantando, passando o tempo... E então um dia Hurrah, é outra maneira de os gnomos dizerem Oh! meu... Olhe para o céu, olhe para o rio Isto não é bom? Olhe para o céu, olhe para o rio Isto não é bom? Dando voltas, achando lugares para ir. E então um dia Hurrah, é outra maneira de os gnomos dizerem Oh! meu... Ooh! meu...



eu pergunto: precisamos ser ambiciosos??? precisamos consumir tanto???

24 de set. de 2008

Sob um Banquete de Comprimidos (parte II)


Já dentro da casa Renato prepara a droga em cima de uma mesa espelhada na sala, enquanto Marvin e a Prostituta conversam:- Tu mora sozinho aqui?- a prostituta pergunta enquanto caminha nas pontas dos pés, com os pés descalços, perto da janela com um copo de uísque na mão que Marvin havia servido a ela. Marvin sentado no sofá fica hipnotizado com aquela cena, responde meio que gaguejando:- na.. Não, moro com meus pais!- ela olha para ele sorrindo e pergunta:- o que teus pais fazem para ter isso tudo?
- Eles são donos de uma franquia de farmácia – responde Marvin.
Em seguida entra Renato avisando que tava pronta, os 2 se olham e vão:- Eu faço as honras - diz Renato, fazendo um canudo com o dinheiro, em seguida vai à prostituta e Marvin é o terceiro. Depois dos 3 estarem prontos Renato começa a beijar a prostituta, Marvin fica só olhando e sai da sala e fica ouvindo os 2 transarem do banheiro, usando mais drogas. Logo, a prostituta vai atrás de Marvin, mas ele está trancado no banheiro. Ela bate na porta e diz:- Hey Marvin abre ae, eu quero outro teco.- Marvin abre a Porta, enquanto ela prepara a droga Marvin fica se olhando no espelho e ela de costa pra ele:-Sabe lá no carro quando eu te perguntei o teu nome verdadeiro? É que na minha cabeça eu não conseguia admitir que uma mulher tão linda como tu pudesse trabalhar num lugar tão podre daqueles, eu queria saber quem tu és de verdade por trás desse personagem - diz Marvin, nisso ela se vira e o olha, e ele continua:- Só pode ser a estória da princesa que fugiu do castelo para ver como era a vida fora dos portões do palácio... Ou eu estou errado?- os 2 se olham e ficam olho a olho por alguns instantes, como se fosse combinado os 2 se beijam e Marvin finalmente toca nas coxas que o fascinaram tanto, assim como o corpo todo dela, que para ele parecia desenhado por algum tipo de deus. Ela revela:
- MEU NOME É EDUARDA!

Depois acontecem “coisas” que por serem muito chocantes não vou dar detalhes aqui, mas digo que foram abusivas de álcool, sexo e drogas, e mantenho sigilo por respeito aos personagens. Algum tempo após ocorrer essas "coisas", a sala presencia, Eduarda e Renato sentados no sofá discutindo, pois Renato não conseguira ter uma ereção nem razoavelmente e Eduarda, como estava muito drogada, se sentia culpada e humilhada por acontecer aquilo, já Renato por sua vez tentava se defender, se desculpando com clichês como: “isso nunca havia me acontecido antes”, “eu to muito louco da droga”. Enquanto isso Marvin, sentado frente à televisão, ficava com o olhar fixo em um canal fora do ar, ele se encontrava fazia muito tempo assim, mas nem Eduarda nem Renato perceberam, pois estavam ocupados demais em seu assunto que nunca iria chegar a lugar algum. Marvin levanta bruscamente, vai até o quarto, volta com uma sacola preta na mão direita e dados na outra mão, e interrompe os dois, pegando o controle que estava no chão e atirando no meio deles, e diz:
- Depois de muito pensar, resolvi propor um jogo! Nós vamos jogar general, nessa sacola tem várias pílulas de tarja preta misturadas, quem perder mete a mão dentro dela, pega a primeira pílula que vier e toma! Quem ta dentro?- os dois ficam impressionados com a explicação de Marvin e se olham e começam a gargalhar. – Eu não to rindo eu to falando sério! – reforça Marvin em tom maçante.
Os dois olham estarrecidos para Mavin. Eduarda confiava em Marvin naquele instante, cegamente e bruscamente, assim como não deve fazê-lo a ninguém. Já Renato seguiu a razão, e tentou conversar que aquela idéia não era boa:
- Vocês piraram? Vocês se drogaram demais. Só pode ser... não acredito que vocês tão falando sério! Eu não vou participar disso.
- Sempre tu né? Pra estragar! - diz Marvin.
- Mas vocês nem sabem o que tem aí dentro!- insiste Renato.
- Vamo lá Rê. Talvez tu dê sorte e encontre uma azulzinha ali dentro e funcione! – diz Eduarda em tom de gozação.
- Tu usou um monte de merda essa noite, e também nem sabe do que eram feitas, podiam ser de qualquer coisa. Agora tu vai arrega pruns remedinhos? Bem coisa tua mesmo, ser cagalhão e burro... – diz Marvin em tom convincente, uma das virtudes de Marvin é que ele sabia ser convincente quando queria, e o melhor, ele sempre conseguia convencer. Com aquelas palavras Renato se sentiu ofendido e aceitou o jogo. Pois um dos defeitos de Renato era pensar demais no que os outros iriam “pensar” dele.
Continua...

23 de set. de 2008

HINO INIMIGO!!!!


Era 7 de setembro de 1985 , ano do fim
ditatorial, dia da independência da República Federativa do Brasil .Crianças com seus cataventos ,casais apaixonados ,velhos desdentados mendigos famintos e os soldados que desfilavam e eram mirados pelos olhos da grande multidão na Avenida Loureiro da Silva (perimetral) ,e lá , no meio da multidão uma mãe dera a luz ao menino Setembrino.....ao som do nosso hino nacional.....os berros daquela mulher parindo sem ajuda,ela não resistiu.......
Ao completar seus sete anos ouviu novamente o hino nacional ,o que fez lembra da morte de sua mãe entrou em uma crise. Começou a berrar : "Hino inimigo!!! maldito hino inimigo!!!!!!"....seu pai levou diretamente o menino ao melhor especialista que conseguiu com uma grande dosagem de remedios curar o tique do rapaz......
Ao completou seus doze havia chegado a conclusão que a frase "ouviram do ipiranga" havia sido dita por Dom pedro ll na Avenida Ipiranga......Foi então numa aula de historia do Brasil que descobriu a verdade . O que lhe causou outro ataque nervoso :"-Não!!!!!!!!!!!!!! Hino inimigo !!!! MALDITO HINO!!!" ....mas nada que boas doses de pipulas e terapia pesada pra resolver esse pequeno probleminha.....
Setembrino tornou-se um homem , sofria de depressão e costumava caminhar pelas ruas da cidade. Foi numa dessas caminhadas que encontrou o amor da sua vida; uma mendiga. Após uma troca de olhares bebados , carentes e perdidos em tristeza e sem muitas palavras ouvia-se os gemidos e gritos daquela conjunção carnal que ocorria ali embaixo da ponte. Claro que Setembrino manteve em segredo e fugia da sua paixão toda vez que a via.......Uma vez ele ouviu o hino nacional e adivinhem??? outro ataque : "-ouviram do Ipiranga .....eles descobriram ouviram do ipiranga os gemidos .....hino maldito"....mas nada melhor que um belo tratamento psiquiátrico......
Alguns meses depois ,nove pra ser exato , do laço carnal nasceu ......e pra completar a desgraça a mendiga faleceu.......mais um menino órfão na avenidade ipiranga mais um ataque de Setembrino ........No dia 7 de SETEmbro ( sétimo mês zodiacal) de 2007 o filho de Setembrino faleceu numa noite gelada de inverno.....ao ler no jornal Setembrino teve seu sétimo e último ataque de sua vida. Saiu correndo pela avenida Ipiranga com um revolver na mão gritando "- HINO INIMIGO,MALDITO HINO INIMIGO" .......OUVIRAM DO IPIRANGA O DISPARO ...........SETE FORAM AS BALAS DEIXADAS NO CALIBRE 38 ........SETE SÃO AS PESSOAS QUE VOCE CARO LEITOR PASSARÁ ESSE BLOG PARA DIVULGAR!!!!

22 de set. de 2008

Sob Um Banquete de Comprimidos (Parte I)



Era uma noite daquelas, que nunca queria acabar mesmo com o sol. Renato e Marvin depois de uma noite com álcool e drogas abusivas, algo lhes faltavam... Rumaram seu carro para o centro da capital, na esquina onde se encontra o maior numero de profissionais do sexo. Logo na dobra da esquina vêem a sua presa, uma loirinha de olhinhos azuis com um vestido azul à cima dos joelhos, coxas torneadas, até diria bonita demais para um lugar daqueles. Marvin encosta seu carro no lado dela, Renato, que é o carona, abaixa o vidro e pergunta:
- E aí gata, quanto é o programa!
Ela se agacha e responde:
- 30 cada...
Os 2 se olham e conversam entre si:
- Bah, quanto à gente tem? - diz Renato.
- Eu tenho 35 ainda e tu? - responde marvin.
Renato olha a carteira e puxa uma nota de 10 e outra de 5. Marvin olha e diz:
- Tenta trova ela aí... A gente tem umas buxa ainda... Vê se ela não se pilha.
- Pode crer!
A prostituta impaciente diz:
- E aí vão querer ou não?
Renato a chama mais perto fazendo um gesto com a mão: - Seguinte gata, qual o teu nome mesmo? - Dayse! - Responde ela. Renato continua esticando a mão e abrindo mostrando as buxinhas: - Olha Dayse, a gente tem 50 conto os 2, mas se tu fizer a gente te arrega umas carreira aí! Que acha?
A prostituta se agacha mais um pouco, apóia os braços na janela do carro e diz: - Alguém tem um cigarro aí? - Marvin abre o porta luvas e tira uma carteira puxa um cigarro e oferece. A prostituta pega o cigarro poe na boca e espera alguem acender, Renato puxa o isqueiro e acende o cigarro dela e pergunta:- Ta e aí?

- Eu vou fazer por que achei vocês 2 bonitinhos... - ela responde soltando a fumaça pro ar.
Renato sai do carro e diz:
- Entra aí então, mas vai na frente - e passou pra trás.
Marvin dirige o carro, olhando pelo canto do olho a prostituta, fica reparando os mínimos detalhes como o cabelo loirinho dela, que reluzia como o sol e era longo e enrolado, assim como de um anjo, e tinha uma franginha; como ela colocava o cigarro na boca com suas unhas pintadas de vermelho que combinavam com seu batom e como ela segurava o cigarro apontando para o céu. Seus olhos foram descendo até chegar às suas coxas que, talvez, eram sua maior virtude. Ela repara na secada de Marvin e diz com um jeito meio sarcástico olhando para janela do seu lado: - Cuidado que a gente pode bater - Marvin, meio sem jeito volta a olhar a estrada.
Ela vira pra trás e pergunta para Renato:
- Afinal aonde a gente ta indo?
- A gente vai pra casa do Marvin, lá é bacana, tu vais gostar, é praticamente uma mansão.
- Ah é? Onde fica? - pergunta a prostituta com uma voz mansa e uma expressão maravilhosa.
- No Paraíso... - Interrompe Marvin, olhando pra ela. Com isso, consegue arrancar o primeiro sorriso dela, que era meio tímido, olhando para o chão, mas com a boca linda, aproveitou pra perguntar a ela:- Dayse é teu nome mesmo ou é teu nome de guerra?
- O que tu quer dizer? Com nome de guerra?- responde ela com uma cara ofendida e séria.
- Ué geralmente as puta tem nome de guerra - interrompe Renato.
A prostituta fica ofendida com aquilo, olha vagamente pra rua por um segundo, e logo muda de assunto:- vocês tinham me prometido umas carreiras, eu quero uma agora.
- Espera aí que a gente já ta na minha rua.
Eles então chegam ao portão da casa de Marvin. Era uma casa de 2 andares com garagem e a estatua de um anjo na entrada, na cidade onde a prostituta nasceu, não tinha nenhuma casa que se comparava com aquela, ela se sentiu como em um palacete, quando Marvin encostou o carro fez qüestão de abrir a porta do carro para ela e a pegou na mão como se fosse uma princesa olhando em seus olhos azuis profundamente como se ela fosse a única mulher que existisse naquele instante. Não teve como ela não sentir um calor naquele momento.
CONTINUA......